quarta-feira, 25 de abril de 2012

Coisa de artista

Você já recebeu uma declaração de amor como esta?
Eu já.

* * *

Por Caio Tozzi

Tem coisas nela que só eu vejo, tenho certeza.
Outras em mim, só ela tem. Como nunca ninguém.
As razões de acontecimentos deste porte na história da humanidade são tão simples como a possibilidade de uma rima insólita no meio de uma frase sem qualquer intenção.
Poesia pura, sem força, sem explicação.
Encontro nos versos do maior poeta do nosso cancioneiro – afinal, quem seria melhor para nos entender? -  um único e singelo fator que resume os porquês da maior transformação do mundo:
tudo se fez porque era ela. E porque era eu.
E porque assim era o amor.
Como um quadro bem pintado.
Um romance bem escrito.
Uma poesia bem versada.
Uma canção bem cantada.
Amor bem amado é como arte.
Coisa de artista, mesmo.
Como era ela.
E como era eu.

sábado, 7 de abril de 2012

Eterno, maluco, poeta

Antes de "Raul - Início, Meio e Fim", o documentário de Walter Carvalho, não lembro quando foi a última vez que um filme me arrebatou de uma maneira tão intensa. Foi um estado de choque inexplicável, irracional, que me fez chorar como criança, involuntariamente, durante uns 20 minutos. Fiquei o tempo todo tentando entender esta reação. A conclusão ainda está incompleta, até porque acho que o "que pegou" nem eu consigo explicar, mas estou até agora atrás das 
respostas. Obrigatório!